Simpatizo com Ricardo Sá Pinto. Admiro a garra que punha em
campo enquanto jogador e a forma como dá o peito às balas enquanto treinador,
defendendo sempre os jogadores. Admiro também a maneira como se relaciona com s
jornalistas, não fugindo às perguntas – antes respondendo-lhes. Sempre, o que é
muito pouco comum e não só no Futebol.
Fruto da falta de resultados e da fraca qualidade do futebol
apresentado pela sua equipa, Sá Pinto tem o lugar em risco. Em meia dúzia de
jogos, passou de bestial a besta. É o habitual, sobretudo no Sporting, que teve
cinco treinadores nos últimos três anos.
Espero que o clube resista à tentação do despedimento. Esperei
o mesmo quando Domingos Paciência enfrentava a mesma situação. E José Couceiro,
antes dele. E Paulo Sérgio e Carlos Carvalhal. E disse-o com ainda mais
veemência quando foi Paulo Bento a estar na corda bamba.
O problema do Sporting, está visto, não são os treinadores.
Mas não estou certo de que os dirigentes e adeptos sportinguistas vejam as
coisas com os mesmos olhos do que eu.
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