sábado, 22 de setembro de 2012

Pontos de vista



Simpatizo com Ricardo Sá Pinto. Admiro a garra que punha em campo enquanto jogador e a forma como dá o peito às balas enquanto treinador, defendendo sempre os jogadores. Admiro também a maneira como se relaciona com s jornalistas, não fugindo às perguntas – antes respondendo-lhes. Sempre, o que é muito pouco comum e não só no Futebol.

Fruto da falta de resultados e da fraca qualidade do futebol apresentado pela sua equipa, Sá Pinto tem o lugar em risco. Em meia dúzia de jogos, passou de bestial a besta. É o habitual, sobretudo no Sporting, que teve cinco treinadores nos últimos três anos.

Espero que o clube resista à tentação do despedimento. Esperei o mesmo quando Domingos Paciência enfrentava a mesma situação. E José Couceiro, antes dele. E Paulo Sérgio e Carlos Carvalhal. E disse-o com ainda mais veemência quando foi Paulo Bento a estar na corda bamba.

O problema do Sporting, está visto, não são os treinadores. Mas não estou certo de que os dirigentes e adeptos sportinguistas vejam as coisas com os mesmos olhos do que eu.

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