Ontem, disputaram-se os três jogos que faltavam para
completar a primeira mão da Segunda Fase da Taça da Liga, partidas em que intervieram
outros tantos clubes da I Liga: Rio Ave, Beira-Mar e Moreirense. O facto não
mereceu destaque de primeira página em nenhum jornal, mesmo desportivo.
A Taça da Liga é o “patinho feio” das competições
profissionais em Portugal. E a culpada é a própria Liga, que permite que os
clubes reagendem os jogos conforme lhes apetece, o que faz com que a competição
seja disputada "às pinguinhas". Esta segunda fase, por exemplo, começou a
jogar-se a 8 de Setembro, com o Leixões – Vit. Setúbal, mas só terminará a 31
de outubro, não conseguindo, naturalmente o
visibilidade e o mediatismo que alcançaria se todas as partidas se disputassem
em simultâneo. E com a recente interrupção do campeonato da I Liga, até houve
oportunidade para tal.
A disputa de jogos a granel faz com que a Taça da Liga tarde
em implantar-se no coração dos adeptos e a Liga de Clubes tem feito pouco para
contrariar esse estado de coisas. Além de impor jogos em simultâneo, quem dirige
o Futebol profissional em Portugal poderia valorizar a competição determinando
que o seu vencedor tivesse acesso à Liga Europa. Se isso acontecesse, os
próprios clubes passariam a olhar para a competição com olhos diferentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário