quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Afinal havia outra...

Ainda Xangai, por mais algumas horas.

O dia amanheceu cinzento e enfeiou ainda mais com o decorrer das horas. Tinha decidido visitar a cidade antes de partir e assim fiz, mas a chuva, que estava prometida desde segunda-feira, apareceu mesmo e ficou dificultada a vontade de tirar fotografias.

Xangai é imensa, imponente, com o topo dos seus arranha-céus perdidos entre as nuvens. Há no ar um odor ocre, qualquer coisa como se estivéssemos numa pequena cozinha sem exaustor e estivéssemos simultaneamente a fritar e a guisar algum alimento. Tão intenso como esse cheiro, só mesmo a chuva, ainda assim menos persistente do que os angariadores de clientes para massagens chinesas. Assediam-nos na rua, caminham vários metros ao nosso lado a tentarem convencer-nos a uns minutos de prazer. E mostram-nos fotografias de mulheres que parecem ser mais novas do que a roupa que (não) vestem…

Visito People’s Square e percorro os cinco quilómetros da rua pedonal que a liga ao Bund.

Tiro as fotografias que a chuva deixa.

E ao virar de uma esquina… Portugal outra vez! Depois de Cristiano Ronaldo, logo no primeiro dia, agora deparo-me com o balcão de uma loja, meio mini mercado, meio restaurante. Entre muitas outras comidas de cor, forma e cheiro para mim irreconhecíveis, estava, em lugar de destaque, uma bandeja de pastéis de nata…

Não comprei. Mas ficou-me outra referência a Portugal numa cidade tão grande que nos faz sentir pequenos.

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