Luisão foi castigado com dois meses de suspensão na
sequência do episódio que protagonizou com o árbitro alemão a quem deu um “chega
pr’a lá” naquele jogo particular disputado há pouco mais de um mês, contra o
Fortuna Dusseldorf.
Mais do que a justiça (ou não) da pena, relevo a rapidez com
que o Conselho de Disciplina analisou o caso e deliberou. Ainda bem, porque em
função de outras penas também recentemente anunciadas, não surpreenderia que
Luisão fosse suspenso – e até poderia ser pelo mesmo período – e cumprisse pena
em junho e agosto. Por exemplo.
Em termos práticos, a suspensão impede o capitão do Benfica
de disputar onze desafios: quatro para a Liga dos campeões, seis para a Liga e
um para a Taça de Portugal. Do ponto de vista desportivo, a falta vai fazer-se
sentir sobretudo na Liga dos Campeões, onde não tempo para recuperar um
eventual deslize. E o Benfica não se precaveu com a compra de um central
fiável.
Aliás, durante dois meses, o Benfica ficará mais fraco,
também pelo tempo que precisará para se adaptar à saída de Javi García e de
Witsel. Para já não falar num pé de Eliseu, que chegou a estar no Benfica, sem
que o resto do corpo aparecesse.
Má fortuna.
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