Nuno Gomes, o avançado que vestiu a camisola do Benfica
durante 12 anos, voltou hoje ao clube da Luz. O goleador, que decidiu prolongar
a sua carreira de futebolista no Sp. Braga depois de proscrito por Jorge Jesus,
não jogava desde a época passada, após uma passagem pelo Blackburn, de
Inglaterra. O seu regresso ao Benfica, noutras funções, era questão de tempo.
Alegra-me que Nuno Gomes volte ao clube a quem dedicou
tantos anos. Sempre gostei dele como jogador: um pouco trapalhão, por vezes,
mas de uma terrível eficácia, tanto no Benfica como na Seleção de Portugal. Na
sua última época no Benfica, em 2010-11, participou apenas em seis jogos para
um total de 53 minutos – e marcou quatro golos. Na memória fica aquele que
marcou, salvo erro contra a Naval, no último minuto de jogo, e que dedicou ao
pai, que falecera há pouco.
O regresso de Nuno Gomes ao Benfica inscreve-se numa
política que os encarnados têm seguido nos últimos anos de manterem ligados ao clube
algumas das suas velhas glórias. Aliás, creio que pode dizer-se que, a esse nível,
o Benfica é o clube mais “respeitador da memória”. Tem sido esse o caminho
escolhido por Luís Filipe Vieira, que nos merece, por isso, o maior respeito.
Pena é que presidentes de outros clubes não sigam o exemplo.
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