terça-feira, 1 de abril de 2014

Regresso a casa

Nuno Gomes, o avançado que vestiu a camisola do Benfica durante 12 anos, voltou hoje ao clube da Luz. O goleador, que decidiu prolongar a sua carreira de futebolista no Sp. Braga depois de proscrito por Jorge Jesus, não jogava desde a época passada, após uma passagem pelo Blackburn, de Inglaterra. O seu regresso ao Benfica, noutras funções, era questão de tempo.

Alegra-me que Nuno Gomes volte ao clube a quem dedicou tantos anos. Sempre gostei dele como jogador: um pouco trapalhão, por vezes, mas de uma terrível eficácia, tanto no Benfica como na Seleção de Portugal. Na sua última época no Benfica, em 2010-11, participou apenas em seis jogos para um total de 53 minutos – e marcou quatro golos. Na memória fica aquele que marcou, salvo erro contra a Naval, no último minuto de jogo, e que dedicou ao pai, que falecera há pouco.

O regresso de Nuno Gomes ao Benfica inscreve-se numa política que os encarnados têm seguido nos últimos anos de manterem ligados ao clube algumas das suas velhas glórias. Aliás, creio que pode dizer-se que, a esse nível, o Benfica é o clube mais “respeitador da memória”. Tem sido esse o caminho escolhido por Luís Filipe Vieira, que nos merece, por isso, o maior respeito. Pena é que presidentes de outros clubes não sigam o exemplo.

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