domingo, 5 de janeiro de 2014

Sempre eterno, Eusébio é Portugal

As palavras em título, que nos limitámos a “arranjar”, colando-as, foram proferidas por Cristiano Ronaldo e por José Mourinho, que, nos últimos anos, são os principais baluartes portugueses no Futebol mundial. Não sendo nossas, dizem tudo quanto poderíamos dizer no dia em que Eusébio partiu sem nos dizer adeus.

Do Pantera Negra, tenho duas recordações importantes: por um lado temia-o quando defrontava o meu clube; mas, esse temor era superado pela admiração que se nutre pelos verdadeiros génios. Essa genialidade, associada à humildade que o acompanhou durante toda a vida explica a universalidade de Eusébio, uma figura respeitada – mais do que isso, querida – por benfiquistas e adversários. Falar dele como benfiquista seria reduzi-lo a uma dimensão que Eusébio ultrapassou largamente.

É nesse quadro de “universalidade” que sinto a perda de Eusébio. Reconforta-me a certeza de que Luís de Camões, Fernando Pessoa, Joaquim Agostinho, José Afonso e Amália Rodrigues ficaram um bocadinho mais “apertados” no estreito patamar reservado aos portugueses imortais.

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