A morte de Eusébio, no domingo, e toda e comoção que a
rodeou, fez com que se atrasasse a publicação de alguns posts que, no entanto, não
queremos deixar de trazer aqui. Um deles tem a ver com o desempenho de Ricardo,
guarda-redes da Académica, verdadeiro especialista em defender grandes
penalidades.
Já aqui falei de Ricardo, a quem dediquei um post a 15 de
outubro de 2012. No dia anterior, o guarda-redes tinha catapultado a sua equipa
para a fase seguinte da Taça da Liga. Recordo aqui os pormenores: na primeira
mão de uma eliminatória com o Sp. Covilhã, os serranos venceram por 2-0 e comprometeram
o futuro da equipa de Coimbra na competição; na segunda mão, Edinho marcou por
duas vezes e levou o jogo para desempate através de grandes penalidades. A
Académica venceu porque Ricardo defendeu cinco. Uma mão cheia.
No domingo, em Aveiro, frente ao Beira-Mar, para a Taça de
Portugal, a Académica adiantou-se no marcador. Depois, sofreu dois penaltis e
uma expulsão. Mas Ricardo estava lá e fez jus à sua fama de especialista: defendeu os dois penaltis e manteve inviolada a sua baliza.
Foi o terceiro jogo da Briosa nesta edição da Taça de
Portugal. Antes já havia vencido o Belenenses, no Restelo e o Acad. Viseu, em
Coimbra. Em ambos os casos, o apuramento para a eliminatória seguinte foi
conseguido no desempate por grandes penalidades. Agora, Ricardo defendeu outros
dois.
No final do jogo de Aveiro, juntei-me à Mancha Negra para
uma vénia a Ricardo. É que, a par da palavra que encima, como título, este
texto, só poderíamos referir-nos à sua proeza com uma outra palavra: chapéu!
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