quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Fantástico

A morte de Eusébio, no domingo, e toda e comoção que a rodeou, fez com que se atrasasse a publicação de alguns posts que, no entanto, não queremos deixar de trazer aqui. Um deles tem a ver com o desempenho de Ricardo, guarda-redes da Académica, verdadeiro especialista em defender grandes penalidades.

Já aqui falei de Ricardo, a quem dediquei um post a 15 de outubro de 2012. No dia anterior, o guarda-redes tinha catapultado a sua equipa para a fase seguinte da Taça da Liga. Recordo aqui os pormenores: na primeira mão de uma eliminatória com o Sp. Covilhã, os serranos venceram por 2-0 e comprometeram o futuro da equipa de Coimbra na competição; na segunda mão, Edinho marcou por duas vezes e levou o jogo para desempate através de grandes penalidades. A Académica venceu porque Ricardo defendeu cinco. Uma mão cheia.

No domingo, em Aveiro, frente ao Beira-Mar, para a Taça de Portugal, a Académica adiantou-se no marcador. Depois, sofreu dois penaltis e uma expulsão. Mas Ricardo estava lá e fez jus à sua fama de especialista: defendeu os dois penaltis e manteve inviolada a sua baliza.

Foi o terceiro jogo da Briosa nesta edição da Taça de Portugal. Antes já havia vencido o Belenenses, no Restelo e o Acad. Viseu, em Coimbra. Em ambos os casos, o apuramento para a eliminatória seguinte foi conseguido no desempate por grandes penalidades. Agora, Ricardo defendeu outros dois.

No final do jogo de Aveiro, juntei-me à Mancha Negra para uma vénia a Ricardo. É que, a par da palavra que encima, como título, este texto, só poderíamos referir-nos à sua proeza com uma outra palavra: chapéu!

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