quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mustang gripado

Seria fácil jogar com as palavras e dizer que o Natal foi tempo de Quaresma. Mas não foi. Alguém deixou trabalho por fazer e o Mustang só estará disponível para integrar os convocados do F.C. Porto para o próximo jogo, contra o Benfica.

Quaresma foi a primeira aposta – única, até agora – dos Dragões para reforçar a equipa. O seu regresso foi anunciado há muito e o jogador não tardou em dar a cara e apareceu para ver jogos do clube. Oficialmente, fez o primeiro treino no dia 1 de janeiro, mas a sua contratação foi acertada ainda em novembro.

Há oito meses e meio que Quaresma não joga, devido a lesões várias e à inadaptação a um Futebol menos competitivo, como aquele que se joga no Al Ahli, do Dubai. Apesar disso, o treinador do F.C. Porto decidiu chamá-lo para o jogo com o Atlético para a Taça de Portugal. Quaresma foi convocado e desconvocado horas depois, por falta do certificado internacional para formalizar a inscrição.

O F.C. Porto venceu o Atlético por 6-0 e qualificou-se para os quartos de final da Taça de Portugal. Não precisou de Quaresma para ganhar folgadamente. Quaresma é que poderia precisar de alguns minutos para ganhar ritmo competitivo e preparar-se (num jogo a doer, embora que pouco), para ajudar a equipa nos jogos importantes, como o deste domingo, com o Benfica. No entanto, alguém deve ter-se distraído e a distração custou a inscrição atempada do jogador. Uma distracção a que os adeptos do F.C. Porto não estão habituados. Pelo contrário, a estrutura administrativa do Clube é tida como um modelo, altamente profissionalizada e, habitualmente, atenta aos mais ínfimos pormenores.

Às falhas no campo, da exclusiva responsabilidade da equipa técnica e dos jogadores, soma-se agora esta falha de “gestão administrativa”. Se calhar, o F.C. Porto já não é o que era.

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