No momento em que escrevo estas linhas, Helton deve estar em
pleno relvado do Estádio da Luz, a fazer o aquecimento para o clássico com o
Benfica. O guarda-redes vai fazer, contra o grande rival, o seu 300º jogo oficial
com a camisola do F.C. Porto. Um marco assinalável numa grande carreira que
, em nove épocas ao serviço dos
Dragões, permitiu ao internacional brasileiro conquistar, sete Campeonatos, quatro Taças e seis
Supertaças de Portugal, além de uma Liga Europa.
Os números, mais do que quaisquer palavras, explicam a
dimensão de um grande futebolista. Acontece que, além de grande profissional,
Helton tem também uma personalidade absolutamente encantadora e uma enorme dimensão humana que o leva a participar em múltiplas iniciativas de solidariedade. Humilde e
bem-disposto, o guarda-redes chegou a capitão do F.C. Porto (embora tendo renunciado
a usar a braçadeira), posição que está reservada apenas às grandes referências
do clube. Helton é isso mesmo: uma referência do F.C. Porto, patamar
que alcançou com trabalho e dedicação.
Por isso lhe endereçamos daqui os parabéns. E se, do ponto de vista da
simpatia clubística, nos é totalmente indiferente o resultado do clássico que
está prestes a iniciar-se, por uma questão de simpatia pessoal aqui fica
expresso o voto de que Helton não sofra golos no jogo que assinala o seu 300º
desafio oficial com as cores do F.C. Porto.
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