O disco (jogadores, treinador, adversários) vira, mas a música é quase invariavelmente a mesma. Nos últimos 22 anos, apenas por duas vezes o F.C. Porto não disputou a Supertaça. Só por si, estes dados revelam bem as dificuldades que a Académica vai sentir esta noite, na sua estreia na prova, fruto da vitória na final da Taça de Portugal do ano passado.
Não acredito num resultado muito desnivelado. Desde que a
Supertaça é disputada em apenas um jogo, só por duas vezes se registaram
vitórias por mais de dois golos de diferença: em 2002 o Sporting bateu o
Leixões por 5-1; e em 2006 o Porto ganhou ao Vit. Setúbal por 3-0.
E a Académica tem hipóteses: Os estudantes podem ter um dia
bom e superiorizarem-se aos dragões que podem ser afectados pela ausência de Hulk e
de um defesa esquerdo de raiz. Por estar ainda por resolver o sai-não-sai de Alvaro
Pereira pode pesar contra o F.C. Porto, não apenas pela falta que o paraguaio
faz em campo, mas também pelo que pode representar o seu caso “no balneário”.
Como se trata de apenas um jogo, pode ser que o disco toque
uma balada. De Coimbra.
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