domingo, 7 de abril de 2013

Acabar com a brincadeira

A Imprensa relata que o pacense Vítor “forçou” a sua expulsão nos minutos finais do Marítimo – Paços de Ferreira. A amostragem, pela segunda vez, do cartão amarelo – e respetivo vermelho – obriga o médio a cumprir um jogo de suspensão na partida que a sua equipa vai disputar contra o Benfica, para a segunda mão da Taça de Portugal. Em contrapartida, “limpa-lhe” a folha e permite-lhe defrontar o Rio Ave na próxima jornada do Campeonato, prova em que o Paços de Ferreira está envolvido no acesso à Liga dos Campeões do próximo ano. 

A situação não é, como se sabe, virgem. Razão de sobra para já se ter encontrado forma de a evitar, uma vez que, claramente, ela constitui uma maneira de contornar os regulamentos. E os regulamentos, foram feitos para ser respeitados e não para serem contornados.

Uma sugestão: que qualquer tentativa para, deliberadamente, “obrigar” um árbitro a agir disciplinarmente e, com isso, contornar os regulamentos, seja punida com cartão vermelho direto, por atitude anti-desportiva, a que corresponderiam, sempre, dois jogos de suspensão.

As brincadeiras, acho eu, acabariam depressa.

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