Os resultados permitem encarar com optimismo os confrontos
da segunda mão, previstos para a próxima quinta-feira. O F.C. Porto rumará a
Itália levando na bagagem "cautelas e caldos de galinha"; o Benfica, pode levantar
o pé, na sua receção aos ingleses – só uma catástrofe faria com que o
Tottenham ganhasse na Luz por três golos.
Em Londres, o Benfica realizou, diz a imprensa de hoje, um
grande jogo que levou ao rubro os milhares de adeptos portugueses que
assistiram à partida. A verdade é que, este ano, o Benfica joga bem, domina os
adversários e dá espetáculo. Só que, resultados como o de ontem, tem um “mas” –
chama-se Jorge Jesus.
O treinador do Benfica tem um infelizmente longo cadastro de
atitudes pouco dignas para a grandeza do clube que representa. Nos últimos
meses, tem andado mais calmo, fruto, talvez, do banho de humildade que foi
obrigado a tomar no ano passado quando perdeu todas as competições já depois de
os adeptos terem reservado o Marquês de Pombal para festejar as suas conquistas.
Mas ontem Jorge Jesus voltou a mostrar a sua má educação e falta de
desportivismo ao mostrar três dedos, tantos quantos os golos benfiquistas, ao
treinador adversário.
O homem não tem, aparentemente, emenda. E arrisca-se a que,
um destes dias, lhe levantem um dedo – um apenas e não é o polegar. É o do meio.
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