sexta-feira, 14 de março de 2014

O dedo do meio

Ontem, coisa rara, as equipas portuguesas saíram cem por cento vitoriosas dos seus confrontos europeus. F. C. Porto e Benfica são os únicos representantes do Futebol indígena ainda em competição – na Liga Europa, depois de eliminados da Liga dos Campeões – e ambos ganharam: em casa, os dragões fizeram o mínimo (1-0, ao Nápoles) enquanto os encarnados conquistaram uma preciosa vitória (3-1) em Inglaterra, no terreno do Tottenham.

Os resultados permitem encarar com optimismo os confrontos da segunda mão, previstos para a próxima quinta-feira. O F.C. Porto rumará a Itália levando na bagagem "cautelas e caldos de galinha"; o Benfica, pode levantar o pé, na sua receção aos ingleses – só uma catástrofe faria com que o Tottenham ganhasse na Luz por três golos.

Em Londres, o Benfica realizou, diz a imprensa de hoje, um grande jogo que levou ao rubro os milhares de adeptos portugueses que assistiram à partida. A verdade é que, este ano, o Benfica joga bem, domina os adversários e dá espetáculo. Só que, resultados como o de ontem, tem um “mas” – chama-se Jorge Jesus.

O treinador do Benfica tem um infelizmente longo cadastro de atitudes pouco dignas para a grandeza do clube que representa. Nos últimos meses, tem andado mais calmo, fruto, talvez, do banho de humildade que foi obrigado a tomar no ano passado quando perdeu todas as competições já depois de os adeptos terem reservado o Marquês de Pombal para festejar as suas conquistas. Mas ontem Jorge Jesus voltou a mostrar a sua má educação e falta de desportivismo ao mostrar três dedos, tantos quantos os golos benfiquistas, ao treinador adversário.

O homem não tem, aparentemente, emenda. E arrisca-se a que, um destes dias, lhe levantem um dedo um apenas e não é o polegar. É o do meio.


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