sexta-feira, 17 de maio de 2013

Morreu Cruz dos Santos

Cruz dos Santos foi um dos jornalistas, com Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Vítor Santos, Homero Serpa, Alfredo Farinha e alguns outros, com quem "aprendi" a ler. Em miúdo, devorava as suas crónicas, publicadas no seu jornal de sempre, A Bola, para onde entrou em 1954 e onde ainda mantinha uma crónica semanal ligada à arbitragem.

Dizer que o jornalismo fica mais pobre com a sua morte, é um lugar comum que os leitores perdoarão por não ter eu a habilidade de tratar as palavras como Cruz dos Santos o fazia. Mas não restam dúvidas de que, com o seu desaparecimento, é um dos maiores nomes de sempre da imprensa desportiva portuguesa que se vai embora.

O diretor do Record, Alexandre Pais, escreve hoje que “parte um nome mítico do jornalismo português e um profissional de uma espécie que já não se fabrica”. No mesmo jornal, António Magalhães escreve que “Cruz dos Santos foi um dos mestres” que teve o prazer de conhecer.

A minha homenagem aqui fica também, simples mas sentida, a um dos meus professores.


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