domingo, 8 de dezembro de 2013

O ridículo não mata

O ridículo não mata e a prova é o treinador do Benfica B, Hélder Cristóvão. Já aqui, ainda ontem, nos referíamos a ele e ao absurdo de ter qualificado de potência ofensiva uma equipa que marcou menos de metade dos golos do que a sua própria equipa tinha marcado.

Pois bem, Hélder Cristóvão voltou a “atacar”. No final do jogo com o Sp. Farense, que os algarvios venceram por 3-1, o treinador encarnado queixou-se da equipa de arbitragem e teve esta frase lapidar: “exigimos tratamento igual aos demais”.

Ora quem pode exigir isso são precisamente os demais, porque as equipas B, todas as equipas B, entre elas, obviamente, aquela que é treinada por Hélder Cristóvão, foram colocadas à força, na II Liga, sem que isso tenha resultado de qualquer mérito próprio.

Já aqui dissemos, por várias vezes, o quanto julgamos injusto e “indesportivo” o tratamento privilegiado que é dado às equipas B. Mais um exemplo: a equipa de que Hélder Cristóvão é treinador já utilizou, em 19 desafios disputados para o campeonato, mais dez jogadores do que o seu adversário de ontem. Entre os jogadores que utilizou estão: André Gomes, Steven Vitória, Jardel, Urreta, Funes Mori, Jan Oblak, Melgarejo e André Almeida, que fazem, normalmente, parte do plantel principal. Ou seja: as equipas B podem indiscriminadamente, utilizar os jogadores que entenderem, por entre um leque de 70 ou 80 – o plantel da categoria, o principal e a formação.
Por isso, Hélder Cristóvão só se ridiculariza com declarações como aquelas que prestou nos últimos dias. Mais valia seguir o exemplo de Cavaco Silva e calar-se. Era outra dádiva de Deus, se é que ele existe.

2 comentários:

  1. Não me parece que exista.

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  2. Se calhar tem razão, caro Anónimo, mas vamos pelo menos acreditar no Pai Natal, quanto mais não seja por mais alguns dias. Depois logo se verá...

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