domingo, 29 de dezembro de 2013

Hoje não é a feijões

A equipa do F.C. Porto que dentro de umas horas entrará no estádio José Alvalade para defrontar o Sporting, será muito diferente daquela que apresentou da primeira vez que, para a Taça da Liga, ambos os clubes se defrontaram (vitória dos Leões, por 4-1).

A 4 de fevereiro de 2009, Jesualdo Ferreira, então técnico dos portistas, formou um onze com Nuno; Sapunaru (Diogo Viana), Stepanov, Pedro Emanuel e Benítez; Andrés Madrid (Ivo Pinto), Tomás Costa e Guarín; Mariano González, Farías e Tarik Sktioui (Josué). No banco de suplentes, sem terem sido utilizados, sentaram-se Ventura, Ricardo Dias, Sérgio Oliveira e Rabiola. Não há dúvidas: era uma equipa de segundas linhas: dos habituais titulares, só jogaram Mariano González e Tomás Costa. Diogo Viana, Ivo Pinto, Josué, Ricardo Dias e Sérgio Oliveira nem seriam utilizados nas trinta jornadas de um campeonato que consagrou o F.C. Porto como vencedor.

Os azuis e brancos nunca esconderam que a Taça da Liga era uma competição menor e tiveram, na forma como abordaram esse jogo, uma demonstração clara do desinteresse com que a encaram. 

Hoje, parece-me, será diferente e o jogo não será “a feijões”. A equipa precisa de vitórias e, apesar de os responsáveis portistas continuarem a desvalorizar a competição, “cheira-me” que, sobre o relvado, os jogadores vão jogar para ganhar. 

No banco, Paulo Fonseca também vai querer vencer. A questão é saber se o jovem treinador aguenta” mais um desaire. A sombra de André Villas-Boas começa a pairar sobre o Dragão e apesar de o técnico, que recentemente abandonou o Tottenham, ter dito que só voltaria a trabalhar na próxima época, a pressão sobre Pinto da Costa poderá levar o carismático presidente portista a devolver, antes disso, a cadeira de sonho a um treinador que, está visto, tem um coração de uma única cor: azul e branco.

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