A equipa do F.C. Porto que dentro de umas horas entrará no
estádio José Alvalade para defrontar o Sporting, será muito diferente daquela
que apresentou da primeira vez que, para a Taça da Liga, ambos os
clubes se defrontaram (vitória dos Leões, por 4-1).
A 4 de fevereiro de 2009, Jesualdo Ferreira, então técnico
dos portistas, formou um onze com Nuno; Sapunaru (Diogo Viana), Stepanov, Pedro Emanuel e Benítez;
Andrés Madrid (Ivo Pinto), Tomás Costa e Guarín; Mariano González, Farías e
Tarik Sktioui (Josué). No banco de suplentes, sem terem sido utilizados,
sentaram-se Ventura, Ricardo Dias, Sérgio Oliveira e Rabiola. Não há dúvidas:
era uma equipa de segundas linhas: dos habituais titulares, só jogaram Mariano
González e Tomás Costa. Diogo Viana, Ivo Pinto, Josué, Ricardo Dias e Sérgio
Oliveira nem seriam utilizados nas trinta jornadas de um campeonato que
consagrou o F.C. Porto como vencedor.
Os azuis e
brancos nunca esconderam que a Taça da Liga era uma competição menor e tiveram,
na forma como abordaram esse jogo, uma demonstração clara do desinteresse com
que a encaram.
Hoje, parece-me,
será diferente e o jogo não será “a feijões”. A equipa precisa de vitórias e,
apesar de os responsáveis portistas continuarem a desvalorizar a competição, “cheira-me”
que, sobre o relvado, os jogadores vão jogar para ganhar.
No banco, Paulo Fonseca também vai querer vencer. A questão é saber se o jovem treinador aguenta” mais um desaire. A sombra de André Villas-Boas começa a pairar sobre o Dragão e apesar de o técnico, que recentemente abandonou o Tottenham, ter dito que só voltaria a trabalhar na próxima época, a pressão sobre Pinto da Costa poderá levar o carismático presidente portista a devolver, antes disso, a cadeira de sonho a um treinador que, está visto, tem um coração de uma única cor: azul e branco.
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