A Naval 1º de Maio iniciou a fase de manutenção do
Campeonato Nacional de Seniroes com um grupo de 29 jogadores dos quais apenas
quatro estavam no plantel que iniciou a temporada. Sendo a Matemática uma
ciência precisa, La Palice diria que os figueirenses encaram a batalha pela
permanência com nada mais nada menos de que 25 caras novas.
Os reforços têm diversas proveniências: vários vêm de clubes
da região de Lisboa e da zona a sul do Tejo, por certo devido à influência de
Tiago Raposo, que esteve ligado ao Pinhalnovense; há três jogadores que chegam
do QPR e quatro dos angolanos do Bravos de Maquis.
O que espera estes futebolistas, jovens na sua maioria? Se
olharmos para o passado recente do clubenão se avizinham coisas boas. No entanto,
se olharmos para o futuro, o horizonte pode ser ainda mais negro. A Naval
enfrenta dois Processos Especiais de Revitalização (um a nível do clube e outro
a nível da SAD) e muitos observadores antevêem o fim do clube.
Na apresentação do plantel à Comunicação Social, o histórico
presidente navalista Aprígio Santos prometeu que “não deixarei morrer este
clube”. Ora Aprígio Santos, enquanto presidente da Direcção é um dos principais
responsáveis pela situação a que a Naval chegou. Como muitos dos que passaram
pelo clube sabem, palavras leva-as o vento. Dirigentes pouco escrupulosos é
que, infelizmente, não.
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