quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Palavras leva-as o vento

A Naval 1º de Maio iniciou a fase de manutenção do Campeonato Nacional de Seniroes com um grupo de 29 jogadores dos quais apenas quatro estavam no plantel que iniciou a temporada. Sendo a Matemática uma ciência precisa, La Palice diria que os figueirenses encaram a batalha pela permanência com nada mais nada menos de que 25 caras novas.

Os reforços têm diversas proveniências: vários vêm de clubes da região de Lisboa e da zona a sul do Tejo, por certo devido à influência de Tiago Raposo, que esteve ligado ao Pinhalnovense; há três jogadores que chegam do QPR e quatro dos angolanos do Bravos de Maquis. 

O que espera estes futebolistas, jovens na sua maioria? Se olharmos para o passado recente do clubenão se avizinham coisas boas. No entanto, se olharmos para o futuro, o horizonte pode ser ainda mais negro. A Naval enfrenta dois Processos Especiais de Revitalização (um a nível do clube e outro a nível da SAD) e muitos observadores antevêem o fim do clube.

Na apresentação do plantel à Comunicação Social, o histórico presidente navalista Aprígio Santos prometeu que “não deixarei morrer este clube”. Ora Aprígio Santos, enquanto presidente da Direcção é um dos principais responsáveis pela situação a que a Naval chegou. Como muitos dos que passaram pelo clube sabem, palavras leva-as o vento. Dirigentes pouco escrupulosos é que, infelizmente, não.

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