Ricardo foi utilizado na parte final da época passada e foi
titular no Jamor, onde a Briosa bateu surpreendentemente o Sporting para ganhar
a Taça de Portugal. Não comprometeu, mas também é verdade que a sua atuação
nunca foi de molde a descansar os adeptos, com saídas extemporâneas de entre os
postes ou, ao contrário, sem sair como e quando devia. Já este ano, e mesmo não tendo eu acompanhado
a par e passo a carreira da equipa de Coimbra, Ricardo fica irremediavelmente
ligado à derrota na República Checa (culpas graves no primeiro golo, onde não
houve falta do avançado contrariamente ao que muita gente afirmou) e ao golo
que deu o empate aos israelitas do Hapoel no jogo de Coimbra. Nesses jogos,
Ricardo, disse eu, foi igual e ele próprio, errático e sem capacidade para
garantir pontos, que é que se exige a um guarda redes.
Até ontem. Ontem, a Académica recebeu o Sp. Covilhã em jogo a contar
para a Taça da Liga. Os Leões da Serra traziam uma vantagem de 2-0 do primeiro
jogo e poucos acreditariam que a Académica desse a volta.
Mas deu!
Edinho, com dois golos, levou o jogo para as grandes penalidades e depois… Depois a Académica ganhou. Ricardo, herói por um jogo, defendeu cinco penáltis e garantiu a vitória por 3-2.
Edinho, com dois golos, levou o jogo para as grandes penalidades e depois… Depois a Académica ganhou. Ricardo, herói por um jogo, defendeu cinco penáltis e garantiu a vitória por 3-2.
Continuo pouco convencido de que Ricardo seja de facto
bom. Mas rendo-me e não falo mais nisso.
PS - O Sp. Covilhã já tinha falhado uma grande penalidade na
primeira mão, defendida por Peiser. Equipa que falha seis penáltis não merece
passar à fase seguinte.
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