Morreu Guilherme Espírito Santo. Conheci-o através dos
relatos do meu avô e também do meu pai, que cresceu no tempo de “um jogador de
elegância extrema, habilidoso, ágil e de velocidade estonteante”, como escreveu
o jornalista Rui Dias, enchia de futebol os campos deste país.
Espírito Santo retirou-se dos relvados quase 15 anos antes
de eu nascer, quase vinte antes de eu começar a interessar-me por Futebol. E,
no entanto, foi um dos meus primeiros ídolos.
Não cabe aqui o elogio que outros, melhor do que eu, lhe
farão. “Assente em dinâmica fabulosa, era inteligente nos movimentos e seguro
nas decisões; e para que nada faltasse aos argumentos de grande avançado, o
poder de salto era tão deslumbrante que chegava a parecer um pássaro a voar nas
alturas”, escreveu ainda Rui Dias.
Emocionei-me quando conheci pessoalmente Espírito Santo. Quando
o cumprimentei, tive a perceção plena de que estava a apertar a mão de um
grande Senhor – por extenso e com maiúscula – do Benfica e, mais do que isso,
do Futebol português.
Hoje ia escrever sobre João Tomás. Tinha pensado escrever sobre
o grande resultado que o Sporting pode ter “feito” ontem, em Braga. Mas tudo
isso fica para amanhã.
Hoje é dia de Sport Respeito e Saudade.
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