segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Sport Respeito e Saudade

Tinha previsto escrever hoje sobre João Tomás, que ontem marcou três golos em Setúbal e, com eles, atingiu os 101 apontados na I Liga. Tinha pensado escrever sobre o Sporting e a grande oportunidade que tem hoje de aproveitar a escorregadela do Sp. Braga e voltar a pensar na qualificação para a Liga dos Campeões. Mas isso terá de ficar para amanhã.

Morreu Guilherme Espírito Santo. Conheci-o através dos relatos do meu avô e também do meu pai, que cresceu no tempo de “um jogador de elegância extrema, habilidoso, ágil e de velocidade estonteante”, como escreveu o jornalista Rui Dias, enchia de futebol os campos deste país.
Espírito Santo retirou-se dos relvados quase 15 anos antes de eu nascer, quase vinte antes de eu começar a interessar-me por Futebol. E, no entanto, foi um dos meus primeiros ídolos.

Não cabe aqui o elogio que outros, melhor do que eu, lhe farão. “Assente em dinâmica fabulosa, era inteligente nos movimentos e seguro nas decisões; e para que nada faltasse aos argumentos de grande avançado, o poder de salto era tão deslumbrante que chegava a parecer um pássaro a voar nas alturas”, escreveu ainda Rui Dias.

Emocionei-me quando conheci pessoalmente Espírito Santo. Quando o cumprimentei, tive a perceção plena de que estava a apertar a mão de um grande Senhor – por extenso e com maiúscula – do Benfica e, mais do que isso, do Futebol português.
  
Hoje ia escrever sobre João Tomás. Tinha pensado escrever sobre o grande resultado que o Sporting pode ter “feito” ontem, em Braga. Mas tudo isso fica para amanhã.

Hoje é dia de Sport Respeito e Saudade.

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