sábado, 1 de dezembro de 2012

Falta de comparência

O F.C. Porto perdeu ontem, em Braga, o seu primeiro jogo da época. A derrota, surge após uma série de 15 vitórias e três empates em jogos oficiais: Supertaça, Campeonato, Taça de Portugal e Liga dos Campeões.

Os dragões deveriam ter ganho este jogo: são melhor equipa do que o Sp. Braga, têm melhores jogadores e vivem um período de grande estabilidade psicológica motivacional pelos resultados que têm vindo a obter. Em contra partida, os bracarenses vinham de uma série de resultados muito negativos, quer para o Campeonato, com derrotas frente a adversários diretos como o são este F.C. Porto, mas também o Sporting, quer também para a Liga dos Campeões, de cuja próxima fase já estão eliminados.

Mas a verdade é que o F.C. Porto perdeu. E perdeu porque não mereceu ganhar. Não estou a falar de jogo jogado. Estou a falar de comportamento, de atitude.

O treinador portista, Vítor Pereira, compôs o onze que alinhou ontem frente ao Sp. Braga com apenas dois dos habituais titulares: Otamendi e James Rodríguez. Para um jogo que não podia perder, pois a derrota representava o adeus à competição, Vítor Pereira presentou uma equipa de segunda linha frente a um adversário forte, que jogava em casa.

Para mim, comum adepto de Futebol, a escolha de Vítor Pereira é uma falta de respeito que deve ser punida com derrota. E foi-o, tal como teria acontecido se não se tivesse apresentado a jogo e lhe tivessem registado uma derrota por falta de comparência.

Não se trata de temeridade, de uma aposta falhada. É mesmo uma falta de respeito pelo adversário, pela competição, pelos adeptos, e pelos seus próprios jogadores.

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